09/10/2007
Comissão quer saber:

                carnefeira300.jpg“De onde vem a carne que consumimos?”
      A Comissão de Defesa do Consumidor, que é presidida pelo vereador Olimpio Oliveira (PMDB), realizará na próxima terça-feira, dia 16 de outubro, às 15 horas no Plenário da Casa de Félix Araújo, uma Audiência Pública, para debater o seguinte tema: “Carne: Consumo, Saúde e Meio Ambiente” e com o subtítulo: “De onde vem a carne que comemos?”.
      A audiência pública, que será realizada após os festejos dos 143 anos de Campina Grande, tem como finalidade promover a conscientização da população e das autoridades quanto à necessidade de redução dos prejuízos causados à saúde e ao meio ambiente pelo consumo de carne sem procedência legal.carnefrigorifico2homens.jpg
     Na oportunidade, o vereador Olimpio Oliveira, enfocará a necessidade de se estabelecer qual é o abatedouro legal para fornecer a carne que é comercializada no município, lembrando que a falta de inspeção dos produtos de origem animal fornecidos por abatedouros que operam irregularmente ocasionam sérios danos à saúde.
     Para Olímpio, o fechamento dos abatedouros clandestinos abre a oportunidade para um questionamento: A clandestinidade pressupõe uma ilegalidade? . Assim, pergunta-se também: onde é feito o abate legal dos animais cuja carne é comercializada na cidade? O consumidor campinense precisa ter a segurança da origem da carne que consome.
     carneboimorto.jpgEm sua justificativa sobre a realização da referida audiência, o vereador peemedebista argumentou que ninguém está seguro a respeito da procedência da carne que se consome na cidade, pois, a falta de um matadouro ou de um frigorífico que opere dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos de fiscalização sanitária gera essa insegurança alimentar. “Uma cidade com 400 mil habitantes não pode continuar sem saber de onde vem a carne que consome”.
     Segundo Olimpio, as práticas inadequadas nessa área, além de significar ameaça ao consumidor, representam outros problemas igualmente importantes, como riscos à saúde do trabalhador, exploração do trabalho infantil, crueldade contra os animais abatidos e degradação ambiental.imagem 191 300 m e o
     “Precisamos sair dessa Audiência Pública com uma definição, pois, hoje não sabemos de onde vem o produto que é comercializado nas feiras, supermercados, restaurantes e até os que são servidos nos hospitais, ou seja, a saúde do consumidor está correndo sérios riscos, tendo em vistas que estamos expostos a doenças como artrite infecciosa, carbúnculo hemático, tuberculose, erisipela, toxoplasmose, raiva, peripneumonia contagiosa, entre outras." alertou Olimpio Oliveira.