Câmara Municipal aprova multa para o desperdício de água
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A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou por unanimidade esta semana, Projeto de Lei de autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB) que define e penaliza com multa o desperdício de água o consumo desnecessário ou a negligência no seu aproveitamento.
O Projeto que será encaminhado ao prefeito Veneziano Vital do Rêgo, caso seja sancionado aponta como desperdícios: lavar calçada, fachada ou interior de imóvel, ou veículo, utilizando-se de mangueiras comuns; manter torneira desnecessariamente aberta; negligenciar sobre vazamento em tubulação hidráulica.
A fiscalização e penalidade através de multa serão de responsabilidade da Coordenação Municipal de Meio Ambiente que estabelecerá multa diária de ½ (meio) Salário-Mínimo Vigente, que será aplicada em dobro, no caso de reincidência. A proposta excluirá da aplicação da lei os automóveis lavados em Lava-Jatos, que deverão possuir sistema de reutilização da água.
Para o vereador Olimpio Oliveira este Projeto será de grande ajuda no equilíbrio e na conservação do meio-ambiente, pois para se ter uma idéia do tamanho do desperdício, uma mangueira comum de uso doméstico, com 3/4 de polegada, gasta 600 litros de água a cada meia hora. Comparado com o gasto médio diário de uma casa com quatro pessoas – cerca de mil litros, ou 30 mil litros por mês.
Em termos práticos o vereador peemedebista exemplifica também que Lavar o carro durante 30 minutos com abertura de meia volta na torneira consome de 216 a 560 litros de água por lavagem. Usando um balde de 10 litros para molhar o carro e mais 3 baldes para enxaguar, o consumo cai para 40 litros por lavagem, uma economia significativa.
“A importância desse tema tem feito com que vários municípios do Brasil sancionem leis visando diminuir o desperdício de água, no intuito de preservá-la e garantir o abastecimento para futuras gerações. Portanto, esta proposição busca fazer com que os campinenses desenvolvam a consciência sobre a relevância do bom uso da água, assim como de outros recursos minerais, para manter a qualidade de vida da população e o equilíbrio ecológico” destacou Olimpio Oliveira.